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domingo, 20 de abril de 2014

Família nos videogames

Para nós que jogamos videogame, é muito comum observarmos a escassez de uma figura familiar forte, ou pelo menos que influencie efetivamente na narrativa, geralmente sua presença é fortemente esquecida. Sempre distante, como aquela imagem em silhueta olhando em cima de uma montanha apenas a observar a jornada. 



Persona 4 é um exemplo clássico japonês, quem assiste muitos animes percebe a total ausência dos pais na vida do protagonista, desta vez o protagonista se move para uma pequena cidade porque seus pais viajaram a trabalho e deixaram ele aos cuidados da irmã de sua mãe e sua filha. Persona é um belo exemplo de como a figura oriental parental quando retratada é bastante ausente, tanto fisicamente quanto psicologicamente, porque em nenhum momento vemos o protagonista da série falar sobre os seus pais, como se não fosse algo de fato importante em sua vida, como se fosse uma figura decorativa que só estava la porque uma pessoa não tem como nascer sem um pai e uma mãe.
Mas tudo isso muda com uma inversão narrativa bastante interessante, pelo simples fato de, com o decorrer da narrativa e se, é claro, você aumentar os Social Links, que é uma ferramenta ao qual o personagem digamos que cria uma maior intimidade com os personagens secundários, você aprofunda a sua relação entre seu tio, Kojima, e sua prima, Nanako, o que substitui totalmente a figura de seus pais, tornando até eles mais família que os próprios pais, que não mandam uma carta, ou um simples telefonema para perguntar se o próprio filho está bem. De fato os pais em Persona 4 não existem, mas isso abriu para uma possibilidade bastante interessante, que é criar uma relação familiar do zero e te envolver narrativamente com os personagens, fazer com que você se envolva, fazer com que você descubra o personagem junto com o protagonista e não te fazer cair de paraquedas em uma relação pré-estabelecida.


Já em Kingdom Hearts os pais são totalmente ausentes e não há uma figura representativa nem dos pais e nem de algo que substitua a figura parental claramente, o que é uma ferramenta narrativa bastante comum em filmes, em joguinhos e animes, porque teoricamente um pai responsável não deixaria seu filho viajar pelo mundo para lutar contra o mal, então é uma barreira a ser tirada narrativamente, Kingdom Hearts se você não jogar o primeiro você nunca saberia que o Sora tinha pais, porque em seus sucessores nunca mais é mencionado a existência de seus pais. Era pro Sora estar passando pelos "Visible Symptoms" que são sintomas passados por 4 estágios que é a falta de concentração, negatividade, transtornos e a mudança de comportamento.
De fato o personagem Sora era para ser um personagem totalmente abalado psicologicamente pelo desdenho de seus pais, ao invés disso ele pega uma espada gigante em formato de chave, pega seu sapato tamanho 55 e vai lutar contra o mal, o que seria realmente verdade se não houvesse uma figura representativa, que seria o Mickey, para quem não sabe Kingdom Hearts se passa em mundos da Disney onde o Mickey é um personagem overpower nesse universo, como disse anteriormente para uma figura representativa dos pais, é um pessoa que está em silhueta olhando a jornada do protagonista sempre de longe e raramente interferindo, o que que o Mickey fez na série Kingdom Hearts toda? Sempre ajudou o Sora quando mais precisava e sempre ajudando-o a passar pelas barreiras que o impedem de prosseguir pelo próprio personagem não ter maturidade o suficiente para conseguir avançar sozinho.
Kingdom Hearts é uma série que o poder do personagem está todo coberto pela força da amizade, como quase todo jogo da Square Enix, se o Mickey é seu pai, sua família são os seus amigos, é da onde ele tira suas forças para lutar, é o Naruto way of life.

Mas nesse mundo onde parentes são terríveis, existe um parente que talvez se salve, Chuck Greene de Dead Rising 2, o pai que enfrenta um parque inteiro cheio de zumbis com apenas uma fita crepe e sua criatividade para sempre procurar Zombrex para que sua filha consiga sobreviver ao seu ferimento causado por um zumbi, é um exemplo de um pai totalmente responsável, mas será que narrativamente isso se torna interessante? Acho que ninguém se apegou a filha do personagem a ponto de fazer aquilo tudo por causa dela, apenas fizemos pela diversão, em teoria Chuck Greene é um pai totalmente responsável, mas não faz de nós totalmente responsáveis naquele mundo e se tornou uma narrativa bastante chata pelo fato de em cada não sei quantas horas tenho que dar Zombrex para minha filha, quando eu quero dar a voadora de dois braços do M. Bison no peito do zumbi, uma má utilização de uma narrativa que poderia ser bastante envolvente.

Hoje em dia o bastião de figuras parentais que basicamente, todos concordam é Lee de The Walking Dead The Videogame, o mais interessante da narrativa não é simplesmente o personagem fazer de tudo pela Clementine, é você como jogador querer fazer de tudo pela Clementine, um dos poucos jogos que te passa a sensação de ser um pai de verdade, e como todo pai quer, dar um bom futuro para seus filhos, e fazendo de tudo para que esse futuro aconteça, mesmo que você tenha que se sacrificar para o bem maior, é de fato o melhor exemplo parental que nós temos hoje em dia nos videogames, o que é muito triste porque é uma ferramenta narrativa tão interessante e eficaz se bem feita para envolver o jogador.

Nós como jogadores queremos a empatia pelos personagens, porque sem essa devida empatia a jornada se torna arrastada e chata por você não dar a minima para aquele mundo e personagens. Quando nós temos esse apego aos personagens, nos tornamos pais, mães e irmãos e queremos chegar ao fim daquela jornada junto com nossos personagens preferidos, o protagonista nada mais é que a representação do jogador dentro daquela estória, como existem pais terríveis nos videogames, um verdadeiro manual de como não ser um pai na vida real, pessoas totalmente ausentes e irresponsáveis, mas quem sabe sem essa ausência e irresponsabilidade não teríamos o avanço de uma narrativa possivelmente interessante, é de fato um assunto controverso, mas da controversa questão, quando se usa de uma forma inteligente essa figura de personagem, quem sabe não dará uma nova perspectiva a narrativa, um jogo onde você é um pai, ou simplesmente entende o lado dos pais dentro da narrativa, bem, não saberemos até o próximo GOTY onde será uma estória familiar edificante onde até sua mãe irá chorar no final. Bem deixarei essa questão no ar, porque não joguei todos os jogos no mundo, quem sabe exista um parente mais responsável no mundo dos videogames, quem sabe.

sábado, 19 de abril de 2014

Verdadeiro vilão de Megaman

Todos conhecem a série Megaman, um robozinho muito simpático de colã azul com botas tamanho 60(Vincent, você perdeu nessa) e um canhão de plasma que luta contra o mal para mais uma vez salvar seus irmãos do malvado Dr. Willy, ou será que não? Quem é realmente o malvado inconsequente da série de Megaman?

Megaman começa no ano de 200X quando Dr. Light junto com Dr.Willy juntaram forças para trabalhar em seus projetos de robótica e assim, eles criam a nova geração de robôs, mas Dr. Light via potencial nesses robôs, ele queria criar robos parecidos com humanos, robôs com livre-arbítrio, antes de continuar irei mencionar Isaac Asimov e suas 3 leis da robótica :

1º lei da robótica - Um robô não pode fazer mal a um ser humano e nem permitir que algum mal lhe aconteça

2º lei da robótica - Um robô deve obedecer às ordens dos seres humanos, exceto quando estas contrariam a primeira lei

3º lei da robótica - Um robô deve proteger a sua integridade física, desde que com isto não contrarie a primeira e a segunda lei.

Como podem ver, se um robô tem livre-arbítrio ele não segue as leis da robótica, sendo assim, Dr. Light transgredindo as éticas robóticas e brincando de Deus, já vi muito isso, não é *cof*EU JOGANDO SIM CITY*cof*? Não ficou convencido? Vejamos, Dr. Willy reprogramou os robôs para fazer bioterrorismo, ou será liderar a primeira revolução robótica? E por que isso? Dr. Light em suas pesquisas conjuntas com Dr. Willy em sua revolução robótica, apenas Dr. Light foi reconhecido pelo trabalho, em seu trabalho árduo para contribuir com a humanidade não ser creditado pelo seu próprio trabalho? Eu já vi isso algumas vezes *cof* sr. Walt Disney *cof*, isso pra mim, já não seria motivo o bastante para provar quem é o verdadeiro vilão? Ainda não convencido?

Então após todo esse problema, todos os robôs mestres terem sidos reprogramados, o que que o Dr. Light faz? Um robô Schwarzenegger com uma M16? Não, ele usa o robô criança e fala : Aqui filho seu presente de aniversário, toma esse canhão de plasma e vai lá destruir seus irmãos, exato, você não leu errado, SEUS FUCKING IRMÃOS, mas então você fala, mas o Megaman pediu para que o Dr. Light colocasse o canhão de plasma nele, e então eu te respondo pequeno/médio/grande leitor, em uma pessoa que pode mexer em suas memórias, suas emoções e suas vontade com um simples código com 5 linhas no bloco de notas, você realmente teria certeza que essa seria sua escolha ou uma escolha implantada? Que tipo de pessoa faz com que uma criança mate seus próprios irmãos por causa de seus próprios erros causados por sua ganância? Apenas olhe, como eles eram felizes juntos, até seu próprio irmão te dar uns tirinhos e virar energia.

O que custava creditar o Dr. Willy pelo trabalho que os dois fizeram? Será que realmente por de trás dessa sua barba de papai noel de algodão tem um bigodinho evil não é Dr. Light? Ou deveria dizer Dr. Dark? *ba dum tssss*











Mas isso, é claro, é apenas mais uma teoria gamer, você pode acreditar que ainda o Dr. Light é uma pessoa boa e só queria fazer o bem fazendo com que seu suposto filho mate seus próprios irmãos, mas claro, sem esse genocídio familiar não teríamos jogos tão legais como Megaman, então continue perpetuando o mal pela galáxia com sua maldade Dr. Light, te vejo no Megaman 10 quando você finalmente vai revelar sua verdadeira face.


quarta-feira, 2 de abril de 2014

Será o Vincent o pai do Sephiroth?


É,eu sei, provavelmente você leu o título do post e falou : como assim? Esse garoto está usando drogas? Eu também achei isso, mas quem sabe faça algum sentido e divirta a sua tarde?

Pois bem, antes de mais nada, só de olhar para o Vincent você vê certas semelhanças com Sephiroth, seu suposto filho, o cabelo, em teoria serem solitários e serem personagens "style" para qualquer criança de 9 anos. Mas tudo isso surgiu por que na lore de FFVII, Vincent foi o segurança de Lucrécia, a mãe de Sephiroth, e Vincent tinha um "forte sentimento" por ela, mas nada indica claramente que Vincent teve algo a mais do que o próprio amor platônico clichê que todo japones adora.


Porém, essa teoria foi desmentida oficialmente pela Square, uma vez que Vicent nunca teve nada(se é que você me entende) com Lucrécia, então se meus calculos estiverem corretos, e se A + B = C, logo, pressupõe-se que Sephiroth não é filho do Vincent, o que seria estranho, meu filho ter cabelos brancos já e eu não? Mas design japonês, deal with it, na realidade Sephiroth é filho de Lucrécia com o Doutor Hojo.

Infelizmente essa teoria ganhou um grande nope, se for parar pra pensar FFVII seria muito mais profundo se o Vincent fosse pai do Sephiroth, mas se o senhor Hironobu Sakaguchi diz que não, então parem de sonhar, pra mim o maior mistério de FFVII é quanto o Vincent calça, e se fabricam em escala industrial os "pisantes" dele porque eu realmente não acredito que mais alguém calce o que ele calce naquele universo, mas esse é assunto pra outro tópico.


Agora, por obséquio, irei jogar o meu Team Fortress 2 matinal.